terça-feira, 7 de junho de 2011

Marcha pela familia



Está para ser aprovada a lei PLC 122, que criminaliza qualquer ato contra a homofobia. Segue na Integra um artigo feito pelo Jornalista Reinaldo Azevedo referente a uma passeata que aconteceu dia 1° de Junho em Brasília;







Cerca de 20 mil pessoas, segundo a PM, participaram da Marcha Pela Família, em frente ao Congresso Nacional, convocada pelo pastor Silas Malafaia. Trata-se de um protesto contra a aprovação do PLC 122, conhecido por Lei Contra a Homofobia. Não se sabe ainda que forma a relatora, Marta Suplicy (PT-SP), dará ao texto na Casa. Na forma como chegou, trata-se de um repto contra a liberdade religiosa e contra a liberdade de expressão. Sob o pretexto de proteger os homossexuais, direitos fundamentais estariam sendo agredidos.

O evento reuniu políticos de vários partidos, inclusive do PT. Estavam no caminhão de som, entre outros, os deputados Anthony Garotinho (PR-RJ), Ronaldo Fonseca (PR-DF), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e João Campos (PSDB-GO) e os senadores Marcelo Crivella (PR-RJ) e Walter Pinheiro (PT-BA). Um grupo de militantes homossexuais tentou mobilizar uma marcha oposta, que reuniu poucas pessoas. A polícia evitou o confronto.

Pois é… Democracia é assim: uns querem uma coisa; outros querem o contrário; outro ainda buscam o equilíbrio. A militância gay perdeu a mão e o prumo. Sua visibilidade na chamada “mídia” é muito superior à real demanda da sociedade, o que não quer dizer que o assunto não mereça atenção. Mas os líderes da causa resolveram se comportar como sindicalistas, indo muito além da defesa da tolerância e da convivência entre as diferenças.

O kit gay para as escolas virou um emblema do abuso. Aquilo é de tal sorte indefensável que alguma reação provocaria. E ouso dizer que só não temos eventos realmente desagradáveis como desdobramento porque a Rainha Muda decidiu agir, ainda que pressionada. O mesmo se diga sobre este absurdo PLC. Não sei o que Marta vai manter ou não na proposta que será votada pelos senadores. Uma coisa é certa: dispositivos que limitem a liberdade religiosa e a liberdade de expressão não podem prosperar.

As lideranças gays entraram numa espécie de delírio de poder com a decisão tomada cartorialmente pelo Supremo e entenderam que era hora de avançar. O exagero está gerando a reação. Não faltará quem veja na manifestação da Marcha da Família um traço insuportável de conservadorismo — bobagem similar. Ora, assim é a democracia, não? E estejam certos: os 20 mil que foram à praça ainda estão longe de representar a maioria silenciosa. Marchar contra o PLC 122 não significa tentar impedir que os gays tenham o mesmo direito dos héteros. Significa dizer um “não” à tentativa de criar uma casta de superprotegidos pela lei.


Há uma grande diferença entre reconhecer na igualdade um valor inegociável — e eu reconheço — e a imposição de valores de uma minoria sob o pretexto de impedir a discriminação. Era o que fazia o kit. É o que faz o PLC 122. E aqueles que são contrários a essa imposição se manifestam, dentro da lei e da ordem. Qual é o problema?

Por Reinaldo Azevedo

Valeu Fenômeno



Hoje o mundo se despede de um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, Ronaldo Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo Fenômeno. Depois de 17 anos jogando pela Seleção brasileira, o atacante faz seu último jogo no Pacaembú-SP.
Sem dúvida, Ronaldo vai deixar saudade por tudo que ele representa para o futebol mundial. Com apenas 17 anos, foi convocado pelo técnico Carlos Alberto Parreira para disputar a Copa de 94 nos EUA. Depois, não saiu mais da seleção, foram 17 anos de muitas conquistas. Mas sua principal vitória foi retornar para a seleção brasileira em 2002, depois de um ano e meio parado devido uma lesão no joelho. Para muitos era o fim, mas, para Ronaldo era apenas o começo de uma grande virada no placar. No Japão, Ronaldinho, como gostava de ser chamado, foi o principal jogador brasileiro, ajudando a equipe a conquistar o penta-campeonato.
Uma história repleta de conquistas dentro e fora de campo. Um jogador que faturou os principais títulos do futebol mundial, jogou nos maiores clubes do mundo, menos o Flamengo, seu time do coração. Será que mesmo com tantos títulos conquistados, prestígios em todo mundo, uma fortuna avaliada em mais de 600 milhões de reais, vai ficar uma pontinha de mágoa? Acho que não. Ronaldo foi muito mais do que um simples atacante famoso, ele é e sempre será uma referência para todos os brasileiros. Valeu Ronaldo!!!!