Homem convertido ao cristianismo é condenado à morte no Irã

Pastor iraniano condenado a morte

O pastor evangélico Youssef Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica. Decisão da justiça iraniana provocou indignação internacional.

Uma decisão da justiça do Irã provocou indignação internacional e protestos de defensores da liberdade de religião. Um homem que se converteu ao cristianismo foi condenado à morte.

Youssef Nadarkhani foi preso em 2009 porque não quis que os filhos estudassem o livro sagrado dos muçulmanos - o Alcorão.

Ele se tornou cristão aos 19 anos de idade e três anos depois, já pastor evangélico, fundou uma pequena comunidade cristã na cidade de Rasht, a noroeste de Teerã.

Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica, e recebeu a sentença máxima: morte por enforcamento.

Durante três anos, o caso foi examinado por cortes superiores iranianas. A esposa de Nadarkhani também foi detida, chegou a ser condenada à prisão perpétua, mas depois foi solta. O pastor, por três vezes, recebeu proposta de abandonar o cristianismo e voltar para o islã, em troca da suspensão da pena de morte. Youssef Nadarkhani não aceitou.

Segundo o Centro Americano de Lei e Justiça - uma organização que defende a liberdade religiosa nos Estados Unidos e acompanha o caso de Youssef - a sentença foi confirmada pelo governo iraniano e a ordem de execução foi dada.

Jordan Sekulow, diretor do centro, vem divulgando em um programa de rádio a perseguição contra Nadarkhani.

"Não sabemos se ele ainda está vivo nesse momento" diz Sekulow. "A ordem de execução não é divulgada publicamente. A única coisa que pode salvar Nadarkhani", ele diz "é a pressão internacional, principalmente de países como o Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã".

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/02/homem-convertido-ao-cristianismo-e-condenado-morte-no-ira.html

Os reflexos no Jornalismo Comunitário no Brasil

Definição sobre comunicação Comunitária: Comunicação Comunitária são trabalhos de comunicação realizados em comunidades como Favelas, periferias, bairros e entidades filantrópicas. Podem ser desenvolvidos projetos como rádios, jornais, cinema, assessoria de imprensa e tudo que envolve comunicação. Atualmente a comunicação comunitária exerce um papel fundamental dentro da sociedade. Esse trabalho é considerado como se fosse a vóz da comunidade. São veículos que representam a comunidade na sociedade como um todo.

A importância do Jornalismo nas comunidades

No último domingo(12), a Rede Globo, em parceria com a Cufa(Central Unica das Favelas), realizou na cidade do Rio de Janeiro, uma partida histórica de futebol. Não estava em campo jogadores famosos, grandes clubes, narradores e repórteres de grandes emissoras , mas tinha o que a muito tempo não se via. Duas comunidades que a pouco tempo eram rivais, e essa semana disputaram a final do campeonato Taça das favelas. Comunidade da rocinha x Comunidade do Jacarezinho fizeram um grande jogo. A taça foi para a Rocinha, o que menos importou no campeonato se comparado com a mensagem de paz, tranmitida para todo o Brasil. Repórteres de grandes emissoras cobriu o evento, mas a grande cobertura ficou para os moradores das comunidades.

Na Rocinha o assunto repercutiu no jornal impresso deles, no rádio comunitário, no blog onde só postam notícias locais, enfim, a comunicação está alí. Muitos desses veículos foram implantados por jornalistas e universidades, através de trabalhos, que tinham o objetivo de promover o que acontece de bom dentro das comunidades. Esse deve ser o papel do jornalista nas comunidades. Oferecer um trabalho de qualidade, visando divulgar não somente trajédias e sim cultura, entretenimento, eventos, dentre outros acontecimentos nas comunidades. Através da comunicação comunitária, os moradores terão vóz numa sociedade que ainda é manipulada pelos grandes veículos, e as pessoas ficarão sabendo que em comunidades existe muito conteúdo de qualidade para ser divulgado.