terça-feira, 31 de maio de 2011

Charges, um estilo diferente de escrever





Quem nunca riu com as famosas charges dos jornais? As vezes nem entendemos direito, mas rimos. A charge surgiu na década de 1830, na França no Jornal La caricature, um veículo que publicou matérias totalmente desenhadas. Mas foi nos Estados Unidos, na segunda Guerra Mundial que as charges começaram a se popularizar. Os veículos impressos viram nos desenhos uma forma diferente e ao mesmo tempo como grande ferramenta para servir de críticas irônicas em diversos assuntos.
O Brasil por ter um padrão de jornalismo baseado no estilo norte-americano não foi diferente. As charges invadiram os grandes jornais em 1960, porém, 4 anos depois surge o golpe militar, onde os veículos de comunicação eram diariamente fiscalizados para que nada fosse publicado contra a ditadura.
O que serviria como uma ferramenta de crítica inteligente passou a ser projeto de gaveta, certo? Errado. Foi nesse período que as charges começaram a ganhar força, mesmo lentamente. Muitos jornalistas naquela época foram asilados, outros torturados e até mortos, não somente por causas das charges, mas pelo motivo de publicarem ética e veracidade num período tão restrito para a comunicação.
Com o passar do tempo, vindo o fim da ditadura militar, as charges foram ganhando cada vez mais seu espaço, um trabalho que já era perceptível sucesso absoluto, juntamente com a criatividade dos brasileiros e o conteúdo de “fatos” que acontecem diariamente, principalmente num pequeno espaço territorial chamado BRASÍLIA. Um local onde os Políticos empolgam e mandam sugestões de pautas de charges diariamente.
Com isso, percebemos os desenhos em jornais impressos, televisões e internet. Além de ser um estilo de trabalho divertido que quebra a seriedade das notícias, a charge atualmente é vista como um grande instrumento de formação de opinião.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Resenha e crítica, são as mesmas coisas?



Duas palavras que sempre fizeram parte da vida do Jornalista. A resenha e a crítica. Para muitos, são palavras com significados iguais. Para outros, são palavras com totalmente diferentes.

É comum o aluno desenvolver resenhas de diversos assuntos em escolas, faculdades e até mesmo no trabalho. Desenvolver uma resenha é escrever um texto com características, abordando temas diversos sem nenhuma opinião.

Outra palavra pouco entendida é a crítica. Para muitos fazer uma crítica é falar mal, o que é totalmente errado. Na verdade a crítica surgiu nas redações de jornais para avaliar certos eventos como peças teatrais, exposições de artes, fatos do dia-dia, como Política, economia, dentre outros assuntos.

Com o desenvolvimento do trabalho crítico, o Jornalista passou a se especializar mais em determinados assuntos para defendê-lo e opinar com mais segurança e seriedade. Tudo para passar para o público uma ética e mostrar as pessoas fatos com ângulos diferentes, difíceis de serem analisado sem a ajuda de um especialista.

Com o surgimento da crítica, o que era criticado passou a obter melhoras em pontos que precisavam ser revistos e valorizar mais os pontos positivos.

No Brasil, apesar da crítica ter nascido há anos, seu trabalho ainda é pouco reconhecido. Além de Jornalistas, outras pessoas também passaram a serem críticos como cineastas, atores, diretores, economistas e outros.

A verdade é que todos nós precisamos ser um pouco crítico. Precisamos aprender a analisar tudo um pouco, pelo menos os assuntos que mais nos interessam. A Semiótica fala para analisarmos não somente a parede, mas do que é feito a parede, o porquê daquela parede está ali e o que está por trás da dela.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aventura em Belisário-MG

Esse final de semana sem dúvida foi inesquecível, saímos de Mriaé-MG, em direção a um dos lugares mais lindos, e frio da Região. O Pico do Itajrú. Localiza em Belizário, há 35 Km de Muriaé, o local é conhecido em todo Brasil pelas lindas
paisagens, sua riqueza em fauna e flora e principalmente pelo frio, (e como é frio rsrs).

Saímos de Muriaé eu e mais uma família pessoas dispostas a encarar programas como esse, e cá pra nós, tem que ter muita disposição, ainda bem que disposição, força de vontade não faltam na família do meu grande sogro Joabes Junior, minha digníssima sogra Elizete e a mais linda de todas, minha gata Thais Souza. (Ê puxação de saco, mas eles merecem. Rsrsrs)


Chegamos em Belizário por volta das 15h30, imediatamente fomos cortar lenha para acender uma grande fogueira, não é fácil suportar o frio que o lugar faz. Montamos uma fogueira incrível, mas que não ia pegar fogo nunca, só um marinheiro de primeira viagem em fogueiras que montaria com galhos verdes de pé de goiaba. Mas, eis que surge o salvador da pátria, aquele que conhece Belizário de ponta a ponta, saca tudo de plantas, animais do local, e felizmente é o cara que nos hospedou em sua casa, o meu amigo Carlos Alberto, mas conhecido como Pavão. Nascido no Rio de Janeiro-RJ, formado em Química, Pavão largou a rotina de uma cidade grande para morar no pacato distrito de Belizário.


Assim que Pavão chegou, montamos um linda fogueira, uma churrasqueira e comemos carne, batata doce assada e Abacaxi até tarde.


O dia amanhece, fomos dar uma volta nas cachoeiras,


assamos mais churrasco, depois do almoço, partimos em direção


ao Pico do Itajurú. No caminho, percebemos o investimento que a Prefeitura de Muriaé está fazendo no local. Placas indicando caminhos, pousadas, restaurantes com comida caseiras, agencias de turismo oferecendo pacotes com guias, bicicletas, caiaques... Tudo para proporcionar momentos de diversão ao turista e divulgar mais o local. Logo embaixo do Pico, foi construído o Centro multi-uso Pedra Alta, onde são realizados eventos como cursos de artesanatos e agro-indústria, festas populares, além de hospedar turistas e oferecer comidas típicas.


Já estávamos contemplando uma

visão maravilhosado Pico, mas ainda tinha muita estrada pela frente.

A cada km percorrido dificultava a estrada, passamos por uma porteira, outra porteira, até que decidimos recuar. Estavamos de moto e não tinha lugar para deixa-las, Dalí pra frente a subida teria que ser feita a pé.


A estrada já tinha virado uma trilha.


Voltamos, mas não desistimos de subir a um dos picos mais altos de Minas, logo na saída do distrito um Jacú enorme com aproximadamente 1 metro de as


as abertas é fotografado pela Thaís. Em breve voltaremos como mais disposição e com aspirina na mochila. Devido o clima úmido e frio, voltei de Belizário gripado com uma fébre de39 graus, o que não me tirou nem um pouco a vontade de se aventurar conhecendo lugares novos com pessoas especiais ao lado.


Até a próxima aventura.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Corrente de Boas notícias

Solidariedade, uma palavra que anda meio esquecido nos dias atuais, também, infelizmente não é o que mais se vende nas bancas, não é o que sustenta os ibopes dos telejornais, não é o que todo mundo procura nos sites, espera ouvir no rádio. O que é mais interessante, um grupo de jovens que desenvolve um projeto de cinema em comunidades carentes ou um grupo de jovens que foram brutalmente assassinados em uma comunidade carente? Nem é preciso responder.
Essa semana foi publicada fotos nas Redes Sociais de duas crianças salvando a vida de um cachorrinho que tinha caído no rio. Uma Segurou na grama e a outra criança apoiou na mão do amigo fazendo uma corrente para socorrer o animal.
As fotos estão sendo assunto em várias mídias alternativas e tem levantado a seguinte questão; “Será que há espaço para as boas notícias nos veículos de comunicação?”
A verdade é que estamos sedentos de boas notícias, a própria Bíblia sagrada fala da importância das boas notícias. “Um olhar amigo alegra coração, uma boa notícia faz agente se sentir bem. Provérbios 15:30”
Devido a tantos bombardeios de más notícias, as pessoas já estão cicatrizadas e perdendo a sensibilidade das pequenas coisas da vida que fazem a diferença.
Muitos criticam as Redes Sociais, os blogs, as mídias alternativas querendo generalizar, falando que só tem conteúdos inadequados, anti-cultural. Não é o que estamos percebendo, certo que está longe das redes sociais ser o melhor veículo de comunicação, mas é o que mais cresce em todo mundo, e isso não pode ser passado despercebido.
Vamos tentar com o pouco fazer das boas notícias o muito. Imagina se a maioria dos internautas começarem a divulgar as boas notícias da vida, por mais simples que seja, como uma ajuda a um idoso a atravessar a rua, o salvamento de um cachorro no rio, ou um visinho jogando a corda para a vizinha pegar no meio de uma catástrofe climática. Vamos fazer nossa parte, quem sabe essa história de corrente de boas notícias da certo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

IX Semana Acadêmica de comunicação é destaque na Faminas


Foi realizado de 02 a 04 de Maio a IX congresso mineiro de comunicação Social-Semana Acadêmica do curso de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Faminas, com o Tema “ Por uma outra comunicação”. Que tipo de informação está em evidencia? Será que as mídias tradicionais é realmente o futuro da Comunicação? Para tratar desses e outros assuntos, o IX congresso de Comunicação Social convidou vários palestrantes como o Professor Sandro Carrizo, diretor do Pró-Cultura, uma ONG em uma comunidade de Muriaé-MG para falar sobre movimentos culturais.
No mesmo dia, o Professor e Cineasta Adriano Medeiros conduziu uma palestra falando sobre como elaborar projetos para conseguir verbas publicas.
No segundo dia a noite, o publicitário sócio da Buena Vista Marketing Guerreiro, Armando Ziller compartilhou com os acadêmicos um pouco de sua experiência como Publicitário na cidade de Juiz de Fora. Durante uma hora e meia, Armando defendeu uma revolução no mercado publicitário da região e exibiu campanhas veiculadas por sua agência. antes, os alunos de Publicidade e Propaganda do 7° período apresentaram seus trabalhos de conclusão de curso, e os alunos Paulo Victor Costa e Thales Antunes falaram sobre comunicação empresarial em Muriaé.
O terceiro e último dia quem esteve presente foi a ex-aluna e assessora de imprensa da Fundação Cristiano Varella Larissa de Assis falar na parte da tarde sobre ferramentas de comunicação nas redes Sociais para alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. A noite, o professor Luiz Eduardo Rodrigues abordou temas como mídias alternativas e grupos de periferias que fazem cinema com o mínimo de recurso possível. Além de Luis Eduardo, outra professora contagiou os acadêmicos presentes. A professora Vitória Schettini, falando sobre moral e ética. Um assunto infelizmente esquecidos em algumas mídias de comunicação.
O objetivo do evento foi proporcionar outra visão de comunicação aos alunos para que eles explorem outras maneiras de trabalho quando entrarem no mercado.