terça-feira, 26 de abril de 2011

Coitado do Senador





Hoje, (terça-feira 26/04) aconteceu um fato triste no congresso do Senado. O Senador Roberto Requião (PMDB-PR) foi vítima de uma armação cometida pelo Repórter da Rádio Band Victor Boyadjian. Após ter feito algumas perguntas dignas de um profissional de Jornalismo, o Senador pegou emprestado o gravador do Repórter para depois devolve-lo gentilmente. A imprensa fez um maior escândalo. Coitado do Senador.
Perguntaram se ele abriria mão de um salário de mais de 11 mil reais de ex-governador do estado do Paraná, justamente quando falava de corte de gastos, aumento do salário mínimo, redução da Inflação. Sabe o que ele respondeu? Que Jamais abrirá mão, também ele precisa para pagar advogados, foi acusado quando chamou alguns políticos de ladrão na época em que era Governador. Ele precisa receber porque a maioria dos ex-governadores do Paraná recebe. Ele precisa porque o Salário de Senador é muito, mas funcionários do gabinete de carreira recebem até três vezes mais.
E depois vem um repórter entrevista-lo e ainda quer o gravador de volta?
Agora, falando sério, é uma pouca vergonha o que acontece na política brasileira. Sinceramente, me entristece ao saber que pessoas do tipo do Requião estão na frente do País, tomando decisões importantes todo o dia que influencia diretamente mais de 180 milhões de pessoas. E se acham no direito de tomar o material de trabalho do Jornalista que apenas estava cumprindo sua pauta do dia. Se fosse pra ele escolher, com certeza estaria comendo um churrasco com os amigos longe de Brasília.
Caro Senador Roberto Requião, acabou a censura no país a muitos anos. Pensa direitinho nesse dinheiro a mais que você recebe sem fazer um esforço sequer antes de tomar gravador de Repórter. O estado do Paraná atualmente sofre sérios problemas financeiros. Eu sei que 11 mil reais não resolvem, mas sua atitude como político pode mudar a história de uma nação.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A opinião na Internet

No último texto postado, falei sobre o Jornalismo Opinativo. Continuo tendo a certeza de que essa metodologia de escrita será o futuro do Jornalismo. Em diversos segmentos, notícias curtas, longas, mas sempre defendendo algum ponto de vista. Porém, é utopia acreditarmos que tudo que se escreve é verdade. Muitas vezes lemos textos escritos até mesmo por grandes Jornalistas articulistas, matérias sem nenhum fundamento, sem credibilidade alguma, na maioria das vezes, o comunicador nem domina o assunto comentado.
Mas, não podemos contextualizar. É notável vários veículos de comunicação surgindo, dentre esses veículos está o Blog, onde internautas de diferentes segmentos se expressam, debatendo assuntos que fazem a sociedade em geral discutir e formar opiniões próprias.
Um exemplo, no último final de semana nosso “querido” Senador e ex-governador de Minas Aécio Neves, foi flagrado na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde tem um apartamento, dirigindo com a carteira de habilitação vencida. Acredita que ele ainda se recusou a fazer o teste de bafômetro? Será por que? Aécio teve a coragem de falar que se esqueceu de renovar a carteira, mas não conseguiu inventar nenhuma desculpa convincente com relação ao recusar fazer o teste do bafômetro mesmo com toda sua técnica persuasiva que levou mais de 3 milhões de brasileiros a elege-lo Senador da República.
Enfim, Algumas redes de TV só deram uma nota rápida, na Internet, nem foto saiu. O Estado de Minas, principal jornal mineiro, nada foi divulgado. Mas, nos blogs alternativos, sem compromissos com os grandes veículos de comunicação, descascaram o cara, a galera comentou o ocorrido gerando uma grande repercussão nacional, pelo menos nas Redes Sociais. Em um determinado blog, um estudante fez o seguinte comentário; “O cara ainda quer ser Presidente da República?”. Simples e direto, mas profundo, quando paramos para pensar sobre o perfil de grandes políticos que conduzem a história do Brasil.
É de extrema importância o Jornalismo Opinativo, mas, volto a dizer, para opinar, é preciso saber o que está opinando, a internet atualmeé o principal veículo em formar opiniões, devido a tanta pluralidade oferecida e pelo grande numero de pessoas alcançadas de diversas idades, classes Sociais, raça, cultura e outras características que deixam a sociedade cada vez mais próxima.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O futuro é o jornalismo opinativo



É notório perceber como a opinião, subjetividade vem conquistando seu espaço dentro do Jornalismo em diversos seguimentos. Seja no Editorial, nos blogs, nos artigos, nas crônicas, nas charges, enfim, ele está presente com um único intuito; Formar opiniões.

Existem jornalistas que trabalham em determinados veículos que conseguem expor suas opiniões até mesmo nas notícias e afirmam serem totalmente imparciais. No Brasil é o que mais acontece.

Em países como a Espanha, os jornais impressos demonstram sua posição claramente, fazendo com que o leitor compre mais de um jornal para saber os dois lados e não deixar se influenciar por um simples veículo. Hoje, o jornalista brasileiro influencia ou é influenciado? Na verdade nem eu sei, mas pretendo descobrir ao longo dessa disciplina que iremos estudar a fundo sobre Jornalismo opinativo. Eu sempre gostei de opinar, expor o que penso para outras pessoas, as vezes, isso tem um preço, e muito caro. Mas é o futuro do Jornalismo. Notícias cada vez mais seguimentadas, com opiniões diversas. Ao contrário o que muitos acham, a expectativa é de crescimento. A 10 anos atrás, o numero de blogueiros era bem inferior do que temos hoje. Uma ferramenta onde Jornalistas podem expor suas opiniões de diferentes temas. Hoje o numero de leitores está crescendo porque a cultura intelectual das pessoas estão mudando. Os leitores estão buscando diversas formas de texto para construírem suas opiniões em diversos assuntos.

Não é qualquer um que deveria escrever opiniões nos veículos. Para se opor é preciso ter embasamento, afinal, ser reflexo na sociedade é uma responsabilidade enorme.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O futuro do jornalismo literário

Essa história começou no inicio do século xx, Ton Rolf, Machado de Assis, José de Alencar, Elclides da Cunha e tantos outros. Pessoas que acreditaram nessa forma mágica e ao mesmo tempo inusitada de noticiar fatos nos grandes jornais. Em uma época em que o Jornalismo estava dando seus primeiros passos, ou melhor, escrevendo suas primeiras frases. Muitos acharam que o estilo não iria dar certo, mas as redações que apostaram na literatura jornalística ganharam ética, credibilidade e muitas delas estão no mercado até nos dias atuais, está certo que a literatura dentro das páginas diminuíram, mas mesmo assim, merecem receber os créditos.

Imagina, uma literatura sem contos, sem crônicas... difícil. Mas é fácil imaginar um Jornalismo sem literatura, principalmente nos dias atuais.

Onde foram parar os contos jornalísticos, você sabe? As crônicas ainda vemos, livros- reportagens também. É... Pensando bem, o jornalismo literário não está tão morto como muita gente pensa.

As vezes eu imagino Armando Nogueira, um dos pioneiros no telejornalismo brasileiro, dando uma pausa na redação do Jornal nacional para escrever uma crônica esportiva para o jornal O Globo. Era muita paixão. Será que ainda existem jornalistas assim? Percebemos um contexto na comunicação onde não há espaço para a literatura, mas é nítido ver grandes Jornalistas, mesmo sem espaço tentar inserir em determinados momentos a literatura. Seja nas reportagens esportivas de TV, nas entrelinhas de notícias deixando o texto bem subjetivo, e até mesmo nos programas de Reality show. Um dos maiores jornalistas que existe no Brasil, agora apresentando um programa de Entretenimento. Sabe por que ele escreve aquelas belas crônicas, que fazem muitos brasileiros chorarem? Para esquecer que um dia ele era um Jornalista que entrevistava presidentes, viajou o mundo atrás de grandes matérias, dentre elas, a queda do muro de Berlim agora está totalmente preso, ganhando uma fortuna, mas preso nas armadilhas de muitos veículos monstruosos.

A verdade é que se não fosse a literatura ter invadido as redações, hoje, o Jornalismo não teria conquistado a metade que conquistou até hoje.

Se existe óticas diferentes de Jornalistas, é devido a literatura. É muito complexo, mas a questão é; Será que veremos nos próximos anos uma abrangência do Jornalismo literário nos veículos? Depende! Se eu vou escrever e se terá pessoas para lerem.