Quem nunca riu com as famosas charges dos jornais? As vezes nem entendemos direito, mas rimos. A charge surgiu na década de 1830, na França no Jornal La caricature, um veículo que publicou matérias totalmente desenhadas. Mas foi nos Estados Unidos, na segunda Guerra Mundial que as charges começaram a se popularizar. Os veículos impressos viram nos desenhos uma forma diferente e ao mesmo tempo como grande ferramenta para servir de críticas irônicas em diversos assuntos.
O Brasil por ter um padrão de jornalismo baseado no estilo norte-americano não foi diferente. As charges invadiram os grandes jornais em 1960, porém, 4 anos depois surge o golpe militar, onde os veículos de comunicação eram diariamente fiscalizados para que nada fosse publicado contra a ditadura.
O que serviria como uma ferramenta de crítica inteligente passou a ser projeto de gaveta, certo? Errado. Foi nesse período que as charges começaram a ganhar força, mesmo lentamente. Muitos jornalistas naquela época foram asilados, outros torturados e até mortos, não somente por causas das charges, mas pelo motivo de publicarem ética e veracidade num período tão restrito para a comunicação.
Com o passar do tempo, vindo o fim da ditadura militar, as charges foram ganhando cada vez mais seu espaço, um trabalho que já era perceptível sucesso absoluto, juntamente com a criatividade dos brasileiros e o conteúdo de “fatos” que acontecem diariamente, principalmente num pequeno espaço territorial chamado BRASÍLIA. Um local onde os Políticos empolgam e mandam sugestões de pautas de charges diariamente.
Com isso, percebemos os desenhos em jornais impressos, televisões e internet. Além de ser um estilo de trabalho divertido que quebra a seriedade das notícias, a charge atualmente é vista como um grande instrumento de formação de opinião.
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