Quem disse que ressocialização de detentos é um trabalho em vão? Psicólogos, sociólogos, antropólogos dentre outros profissionais se dividem na ideia quando o assunto é trabalhar com detentos, com o intuito de readapta-los na sociedade.
No dia 21 de outubro, aconteceu no auditório da Faminas o encerramento do VIII Encontro de Iniciação Científica. O evento contou com mais de 400 trabalhos apresentados, um dos maiores eventos científicos da região, foi o que apontou o gerente administrativo Eduardo Gulart.
Mas não foram os trabalhos que chamaram a atenção do publico presente. Para muitos o dia 21 de outubro entrou para a história da faculdade, tudo isso graças a um projeto de ressocialização realizado pela Penitenciária de Muriaé juntamente com a Faminas. Estiveram presente um grupo de 25 detentos que participam do coral “Canto da Liberdade”, um projeto que surgiu há sete anos e conta com uma turma que sonha em ter um futuro melhor através da música. Para deslocar os detentos até a faculdade foram necessários 48 agentes, 5 viaturas e um ônibus.
As músicas relatam o cotidiano em que muitos vivem, falando de um futuro melhor, respeito e liberdade. No decorrer da apresentação, um momento único, os alunos da Faminas cantando com os detentos, algo que mostra uma realidade que um dia pode ser ainda mais real na sociedade em que vivemos, a falta de preconceito com pessoas que precisam ser reinseridas na sociedade.
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