quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Aos jornalistas literários, nosso profundo agradecimento












Ton Rolf, Machado de Assis, José de Alencar, Elclides Rodrigues e tantos outros, para a maioria da população os consideram apenas como bons escritores, porém, suas habilidades ultrapassaram as expectativas de simples literários.
No período em que o Jornalismo estava em processo de estabilidade, esses grandes nomes da literatura brasileira participaram ativamente da união entre literatura e Jornalismo. Foi uma fase nada fácil, com muitas tentativas frustrantes, mas que obteve total sucesso a parir de 1865.
Os grandes escritores eram considerados como formadores de opiniões, além de extremamente cultos, trazendo mais credibilidade ao Jornalismo com óticas diferentes. Imagino que era incrível ler uma notícia com um charme poético, uma crônica criticando a monarquia, uma reportagem como se fosse um lindo conto, coligando a fantasia com o fato real.
Hoje, devido as grandes mudanças que assolam a comunicação a cada dia, o que percebemos é a extinção do Jornalismo literário, seja nos artigos de Zuenir Ventura, às lindas Crônicas esportivas de Armando Nogueira, uma de suas habilidades preferidas, mesmo sendo editor-chefe de um grande tele-jornal. Uma de suas frases mais marcantes é “Todo grande time é conhecido pela inveja de seus adversários”,
Hoje, em meio a era da internet, notícias instantâneas, ded-line a cada dia mais apertado, nós estudantes de Jornalismo, futuros comunicólogos, temos o dever de não deixar essa prática tão importante e ao mesmo tempo fascinante acabar. Não entendemos o porquê os grandes veículos de comunicação ainda não tomaram iniciativas de manter a literatura dentro das redações, cabe então aos pequenos veículos como esse humilde blog. Imagino como seria vazio um Jornalismo sem um olhar crítico, sem uma ótica diferente, sem os pseudônimos escrevendo algo ao mesmo tempo inusitado, mas rico em liberdade de expressão.

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